As cargas de resfriamento do projeto têm como base a suposição de condições periódicas regulares (isto é, o clima do dia do projeto, ocupação e condições de banho de calor são idênticos àqueles de dias anteriores, de tal forma que as cargas se repetem em uma base cíclica de 24 horas idêntica). Portanto, o ganho de calor para um determinado componente em uma determinada hora é o mesmo que o de 24 h antes, que é o mesmo que 48 H anterior etc.
Os cálculos de carga de resfriamento devem tratar dois efeitos de retardamento de tempo inerentes à construção nos processos de transferência de calor do edifício:
- O atraso do ganho de calor por condução através de superfícies externas grandes (paredes, telhados e pisos)
- O atraso na conversão de ganho de calor radiativo para cargas de resfriamento.
O calor de condução de paredes externas e telhados pro causa das diferenças de temperatura entre o ar exterior e o ar interior. Além disso, a energia solar em superfícies externas é absorvida e, em seguida, transferida por condução para o interior do edifício. Por causa da massa e da capacidade térmica dos materiais de construção da parede ou do telhado, há um atraso considerável na entrada de calor na superfície externa tornando-se ganho de calor na superfície interna.
A maioria das fontes de calor transfere energia para um ambiente por uma combinação de convecção e radiação. A parte de convecção do ganho de calor imediatamente se torna carga de resfriamento. A parte de radiação deve ser primeiro absorvida pelos acabamentos e pela massa das superfícies internas do ambiente e se tornam carga de resfriamento somente quando ela é posteriormente transferida por convecção entre aquelas superfícies para o ar do ambiente. Portanto, os ganhos de aquecimento de radiação tornam-se cargas de resfriamento durante um período atrasado de tempo.
Visão geral do método de série de tempo de radiação