No caso de tubulações quadradas ou retangulares, a parede da seção é tratada como mesa ou como alma, dependendo do método de carregamento da seção (tem efeito na classe de seção).
Para paredes com tais seções, a norma permite duas possíveis situações de projeto (Tabela1):
A. Uma mesa sujeita a compressão para o qual: KL1 – 420/sqrt(Fy), KL2 – 525/sqrt(Fy), KL3 – 670/sqrt(Fy).
B. Uma alma sujeita a compressão e (ou) flexão: KL1 – 1100/sqrt(Fy)*(1-039*Cf/Cy), KL2 – 1700/sqrt(Fy)*(1-061*Cf/Cy), KL3 – 1900/sqrt(Fy)*(1-065*Cf/Cy).
Portanto, as seguintes situações de projeto podem ser diferenciadas:
- Compressão pura (N > 0,0, My = 0, Mz = 0); nesse caso, todas as paredes são tratadas como mesas, sendo aplicados valores limite conservadores de acordo com o ponto A.
- Compressão e flexão com relação ao eixo Y (N > 0,0, My > 0, Mz=0); nesse caso, as paredes verticais são tratadas como almas, sendo aplicadas a elas valores de limite de esbeltez de acordo com o ponto B e as paredes horizontais são tratadas como mesas, seguindo as regras como no ponto A.
- Compressão e flexão com relação ao eixo Z (N > 0,0, My = 0, Mz>0); nesse caso, as paredes horizontais são tratadas como almas, sendo aplicadas a elas valores de limite de esbeltez de acordo com o ponto B, e as paredes verticais são tratadas como mesas, seguindo as regras como no ponto A.
- Compressão com flexão biaxial (N > 0,.0, My > 0, Mz>0); nesse caso, todas as paredes são tratadas como almas, sendo aplicados valores limite de acordo com o ponto B.