Tipo de conexão – Base da coluna fixa (Norma europeia EN 1993-1-8:2005)

Usando o software, é possível definir e verificar uma base de coluna fixa com ou sem enrijecedores. É possível usar pilares de coluna feitos de seções I, seções de caixa ou seções de tubulação.

Durante a verificação, o software aplica os seguintes regulamentos das normas:

• norma de aço para membros EN 1993-1-1
• norma de aço para conexões EN 1993-1-8
• norma de concreto EN 1992-1
• Guia do CEB (COMITE EURO-INTERNATIONAL DU BETON) – Projeto de fixação em concreto Thomas Telford 1997.

Durante a análise de conexão, o software verifica a resistência de todos os componentes de uma conexão:

• Resistência de pressão do apoio de concreto da fundação F_,CRd – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.5.(3) e da norma EN1992-1 ponto 6.7.(2)
• Resistência à tração de uma âncora F_T,Rd como o mínimo das seguintes resistências:
  • resistência à falha de arrancamento – de acordo com a norma EN 1992-1 ponto 6.4.2.(2)
  • resistência à falha de aço – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.6.12. e Tabela 3.4.2
  • resistência à falha de arrancamento de concreto acima do cabeçote – Guia CEB
  • resistência da falha de cone de concreto – Guia CEB
  • resistência à falha de divisão – Guia CEB
• Resistência da âncora para cisalhamento F_1vb, _Rd e para pressão de apoio no concreto F_2vb, _Rd – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.2 (7,8) e Tabela 3.4
• Resistência do cone de concreto à falha de alavancamento F_v,Rd,cp – Guia CEB
• Resistência à falha de aresta de concreto F_v,Rd,c – Guia CEB
• Resistência da placa de base para cisalhamento com deslizamento F_f, _{Rd –} de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.2 (6)
• Resistência à pressão de apoio da cunha no concreto F_v,Rd – de acordo com a norma EN1992-1
• Resistência da alma do pilar em tensão – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.6.3
• Resistência da mesa da coluna e da alma em compressão – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.6.7
• Resistência da placa de base sujeita a flexão na zona de tensão – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.6.11
• Resistência de soldas entre a coluna e a placa de base, bem como soldas verticais e horizontais que se conectam com enrijecedores – de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 4.5.3
• Resistência de enrijecedores – de acordo com a norma EN1993-1-1 seção 6.2.1.

A resistência total de uma conexão para compressão simples N_j,Rd é avaliada de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.8.2.

N_j,Ed / N_j,Rd ≤ 1,0

A resistência total de uma conexão para a flexão e/ou a força axial M_j,Rd, é avaliada de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.8.3 e Tabela 6.7.

M_{j, Ed, y} / M_{j, Rd, y} ≤ 1,0 ou

M_{j, Ed, z} / M_{j, Rd, z} ≤ 1,0

A resistência total de uma conexão para cisalhamento V_j,Rd é avaliada de acordo com a norma EN1993-1-8 seção 6.2.2 como uma soma de resistências de parafuso, resistência ao deslizamento e resistência da cunha.

V_{j, Ed, y} / V_{j, Rd, y} ≤ 1,0 ou

V_{j, Ed, z} / V_{j, Rd, z} ≤ 1,0

O software também avalia a rigidez de uma conexão e classifica uma base de coluna como rígida, semirrígida ou rotulada. A rigidez avaliada de uma conexão pode ser atribuída a uma estrutura ao definir as liberações elásticas adicionais na conexão analisada. O recálculo da estrutura permite uma estimativa mais precisa das cargas que atuam em uma conexão.

Para conexões com enrijecedores, o software verifica adicionalmente a resistência de cada enrijecedor e o coeficiente de eficiência das soldas que conectam os enrijecedores com o pilar da coluna (soldas verticais) e com a placa de base (soldas horizontais).