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Geometria e peças adaptativas contêm operações sub-restringidas e se ajustam às alterações feitas no projeto. Ao designar a geometria como adaptativa, você especifica quais elementos podem ser alterados e controla os elementos cujo tamanho ou posição você deseja manter fixo.
- Geometria do esboço sem cotas
- Operações criadas a partir de geometrias do esboço sem cotas
- Operações com ângulos ou extensões não definidos
- Operações de trabalho que fazem trabalho à geometria de outras peças
- Esboços que contêm origens projetadas
- Peças que contêm esboços ou operações adaptativas
- Submontagens que contêm peças com esboços ou operações adaptativas
Usar para peças adaptativas e modelos
Uma peça pode ser útil em várias montagens, desde que possa ser redimensionada quando necessário. Ao criar operações em um arquivo de peça, mantenha parte da geometria de operação ou de esboço sub-restringida e defina as operações como adaptativas. Por exemplo, arraste uma extrusão mas não especifique sua profundidade. Depois de inserir uma peça com operações sub-restringidas em uma montagem, designe-a como adaptativa. Quando restringir a peça a uma geometria fixa, suas operações adaptativas a redimensionam e alteram sua forma.
Em uma montagem, você pode designar uma submontagem como adaptativa. Se as peças (e operações) da submontagem forem designadas como adaptativas, as operações serão adaptadas quando forem restringidas à geometria externa da submontagem. É possível arrastar os componentes restringidos de dentro do contexto de sua montagem principal.
Você pode usar uma peça ou uma submontagem existente para atender aos requisitos da montagem. As operações sub-restringidas são redimensionadas quando são restringidas a um componente fixo da montagem. Em um arquivo de montagem, comece por selecionando uma peça ou submontagem cujas operações estejam definidas como adaptativas.
Em geral, você deve utilizar um modelo adaptativo:
- Quando um projeto de montagem que não foi completamente definido exige uma peça ou submontagem em uma posição específica, mas você não sabe seu tamanho final.
- Quando a posição ou o tamanho de uma operação depender da posição ou do tamanho de uma operação pertencente à outra peça da montagem.
- Apenas uma ocorrência de uma peça define suas operações adaptativas. Se você usar múltiplos posicionamentos da mesma peça em uma montagem, apenas uma ocorrência poderá ser adaptativa. No entanto, todas as ocorrências refletem as alterações da peça, incluindo os posicionamentos em outras montagens.
Nota: Um componente não pode ser ao mesmo tempo adaptativo e flexível. É possível alternar para status flexível para ver a mesma submontagem com seus componentes em múltiplas posições em uma montagem.
Práticas recomendadas para trabalhar com geometria adaptativa
- Utilize apenas uma tangência por operação de revolução.
- Evite deslocamentos ao aplicar restrições entre dois pontos, duas linhas, ou um ponto e uma linha.
- Não utilize uma restrição de coincidência entre dois pontos, um ponto e um plano, um ponto e uma linha, e uma linha e um plano.
- Evite tangência entre uma esfera e um plano, uma esfera e um cone, e entre duas esferas.
Em montagens com mais de uma ocorrência de peça adaptativa, talvez seja necessário realizar duas atualizações em restrições de ocorrências não adaptativas para resolvê-las corretamente.
Em uma montagem não adaptativa, é possível restringir a geometria às operações de trabalho da origem (planos, eixos e ponto de origem). Em uma montagem adaptativa, a posição dos componentes não é afetada pelas mesmas restrições.
Sobre operações de trabalho adaptativas
Utilize operações de trabalho adaptativas para modelar relações entre operações geométricas e componentes em uma montagem.
Na ilustração, o plano de trabalho criado no arquivo da peça cano é restringido à face da outra peça. Ainda que o plano de trabalho "pertença" ao arquivo da peça cano, não depende de nenhuma geometria de cano.
O final do cano conclui no deslocamento do plano de trabalho da face da peça. O plano de trabalho da peça cano é adaptativo porque permite alterar o comprimento do cano se uma associação da face muda.
Tanto as operações de trabalho adaptativas quanto as não adaptativas podem ser:
- Criadas em uma peça.
- Utilizadas para operações de construção como em planos de finalização ou esboços de planos para novas operações.
Uma Operação de trabalho adaptativa não está restrita à geometria e pode ser colocada em relação geometria de outra peça. Uma Operação de trabalho não adaptativa mantém uma relação constante com a geometria usada para criá-la, como uma distância de deslocamento.
Em uma montagem, uma Operação de trabalho é adaptativa porque é criada em um arquivo de peça, mas é dependente da geometria de outra peça. Por exemplo, quando um plano de trabalho é usado como o plano de finalização para uma Operação de extrusão, a profundidade da extrusão pode alterar se a peça origem é movida. A extrusão expandir ou contrai quando a Operação de trabalho é movida, porque a Operação de trabalho está restrita à peça origem.
As operações de trabalho adaptativas são úteis em montagens para criar tubos, tubulações, cabos e condutores. Normalmente, você criará um arquivo de peça e, a seguir, operações de trabalho adaptativas utilizando as peças existentes como referência. Utilize as operações de trabalho para criar linhas 3D para esboços de caminho utilizados em varreduras 3D.
Utilize os pontos finais de linhas 3D e inclua a geometria de esboços 2D, modelos de arestas, vértices e pontos de trabalho adaptativos para determinar a forma de um caminho de varredura 3D.
Nota: Para criar operações de trabalho adaptativas em uma peça existente, é preciso ter permissão de gravação para esse arquivo. Se criar um arquivo de peça para conter as operações de trabalho adaptativas, você poderá usar componentes existentes como referência, mas não precisará de permissão de gravação nos arquivos de referência.