A análise modal determina valores próprios e valores derivados (pulsações próprias, frequências naturais ou períodos próprios), precisão, vetores próprios, coeficientes de participação e massas de participação para o problema das vibrações próprias estruturais.
Estão disponíveis três modos de análise dinâmica de estrutura (modal, sísmico e sísmico (pseudo)).
Os valores próprios e os modos próprios são obtidos com base na fórmula a seguir.
(1)
em que:
K – matriz de rigidez da estrutura.
M – matriz de massa da estrutura.
ωi – pulsação natural (frequência circular natural) do modo “i”.
Ui – vetor de modo próprio do modo “i”.
O número de modos próprios a serem considerados pode ser especificado da forma a seguir.
Se o número do modo não for especificado, o valor padrão definido em Preferências será usado na análise.
Os parâmetros de controle para o algoritmo de problema próprio são os seguintes.
Os seguintes tipos de matriz de massa estão disponíveis.
As matrizes de massa fragmentada Mlum são criadas de acordo com a regra:
Mlum(i,j) = 0,0 ; para i≠j
Mlum(i,j) = Stot/Sdiag * M(i,j) ; para i=j (2)
em que:
Stot – Soma de todos os elementos da matriz de massa consistente M.
Sdiag – Soma de elementos diagonais da matriz de massa consistente M.
Portanto, a massa do elemento é preservada e a matriz de massa do elemento é definida positivamente.
Os vetores próprios nos módulos de resultado são normalizados de forma que o termo máximo de cada vetor seja igual a 1,0.
Os vetores próprios internos usados durante os cálculos são normalizados para que
(3)
O valor de precisão exibido na caixa de diálogo Valor próprio é considerado como uma precisão de convergência obtida. Esse valor é uma quantidade de erro aceitável para a precisão com que o valor próprio λi e o vetor próprio Ui obtido durante a iteração para o modo de ordem i satisfazem a equação de problema próprio:
K * Ui = λi * M * Ui (4)
Os coeficientes de participação estão definidos como:
em que:
D – Vetor unitário definido como segue:
D(j) = 1,0 se j for igual ao grau de liberdade de ordem i
D(j) = 0,0 se j ¹ i,
Vi – O vetor próprio do modo i normalizado na forma que
As massas de participação são dinâmicas, participando no movimento da estrutura para cada modo e cada grau de liberdade. São consideradas as massas atuais para o modo atual e como as massas relativas que são a soma das massas atuais do primeiro modo para o atual. Os valores são apresentados como uma porcentagem do total de massas dinâmicas.
As massas de participação atuais são definidas como segue:
Atualmente, o algoritmo de Lanczos, que constitui uma abordagem poderosa para resolver problemas de valor próprio em grande escala (1), é o método padrão para encontrar a solução para o problema próprio. Ele encontra os n valores próprios e os vetores próprios necessários com qualquer precisão.
Na maioria dos casos, o Método de Lanczos é preferível como o mais adequado. No entanto, as restrições a seguir se aplicam.
Quando em um programa, um método de Lanczos é selecionado, o programa altera um método de cálculo para um método de iteração de subespaço. Para usar o método de Lanczos em cálculos, estruturas separadas devem ser conectadas de forma que um modelo de estrutura não seja alterado (por exemplo, uma barra entre os suportes deve ser adicionada).
A redução a seguir da matriz tridiagonal T se aplica ao Método de Lanczos.
em que
Qj = {q1, q2, ... , qj} – matriz retangular Neq x j, Neq – número de equações, j – número de passos de Lanczos, qj – vetor de Lanczos de ordem j.
A fórmula
é usado para gerar o próximo vetor de Lanczos q j+1 e define a linha atual da matriz T.
Portanto, o problema próprio reduzido é:
, k=1,2,…,j
, em que ωk j é a aproximação de ordem j para ωk, k=1,2,…,n, e n é o número necessário de valores próprios e vetores próprios. Um algoritmo continuará os cálculos (aumentando o j – número de passos de Lanczos) até que a precisão necessária para todos os n valores próprios seja alcançada.
O procedimento de ortogonalização dá suporte ao nível necessário de ortogonalidade entre os vetores de Lanczos, assegurando a segurança e a estabilidade numérica dos cálculos.
Os vetores próprios devem ser obtidos com as seguintes fórmulas:
U = Qs.
O método de redução de base obtém valores aproximados dos primeiros valores próprios, desde que alguns dados sobre eles já estejam agrupados. Esse método requer a atribuição de graus de liberdade principais (MDOF) para obter o sistema reduzido. O controle da criação do modelo reduzido é então possível e graus de liberdade indesejados podem ser excluídos do modelo reduzido, o que resultará em um sistema significativamente menor. É especialmente útil para aqueles com alguma experiência em análise dinâmica de estrutura e quando o comportamento da estrutura dinâmica é conhecido.
As regras a seguir se aplicam a esse método.
O método inclui a transformação do grande problema próprio para o modelo FEM.
K U – ω2 M U = 0 para o problema próprio para um modelo reduzido:
em que {f} – matriz de influência, {m} – matriz generalizada para o modelo reduzido.
A base para essas transformações são as soluções obtidas para estados de unidade apropriados:
as forças nodais de unidade são aplicadas consequentemente para cada nó do tipo principal na direção selecionada do tipo principal. O problema estático de grande escala foi resolvido para n lados direitos:
K Xi * = Ti , i = 1, 2, …, n
em que Ti – vetor de carga correspondente à força de unidade de ordem i. Os nós e direções do tipo mestre devem ser definidos, todas as outras operações serão executadas automaticamente. Em seguida, o problema próprio reduzido é resolvido com o método de Jacobi. Como resultado, os valores aproximados de frequências wi e dos vetores próprios Ui * , i=1,2,...,n são obtidos.
Consulte também:
Análise modal – Precisão dos cálculos na análise modal estrutural